Mau Hálito: 10 Formas de Acabar com o mau cheiro

Você ter uma barba muito bem cuidada, cabelos bonitos, um visual de chamar atenção… Mas por algum motivo afasta os mais chegados no momento em que começa a falar. Se já percebeu isso, e mais de uma vez, a resposta pode ser bem clara: ou sua voz não é muito agradável, ou você está com mau hálito.

Como a maioria dos casos de mau hálito começam na boca, é fundamental fazer uma boa higiene bucal diariamente. Porém, como a halitose possui várias causas, nem sempre essa limpeza é suficiente para eliminar os odores desagradáveis.

Esse mau hálito pode ocorrer por vários motivos. Falta de escovação nos dentes, ingerir alimentos ou bebidas com sabores muito fortes, ou ainda logo de manhã cedo, com aquele “bafo” típico da manhã. Não importa as razões, estar com cheiro ruim na boca não ajuda muito em qualquer tipo de contato.

Foi pensando nessa dificuldade que os barbudos podem passar, separamos 10 formas infalíveis de acabar com o mau hálito. Você pode escolher a que sentir mais à vontade, ou escolher todas – a ideia aqui é que você tenha saídas tranquilas para fazer o que achar melhor.

Vamos lá?

O que é o mau hálito?

O mau hálito ou halitose não é uma doença e sim, um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser identificado e tratado.

O nome Halitose, termo médico para designar o mau hálito deriva do latim Halitus que significa ar expirado.

Onde é originado e quais as causas principais

Origens do mau hálito

ORIGEM BUCAL (de 92,7 a 96,2 % dos casos)*
ORIGEM EXTRABUCAL ( de 3,8 a 7,3 % dos casos)*
Observação: como causas de origem extrabucal consideramos as originadas nas vias aéreas superiores e as de origem metabólica ou sistêmica, vindas de dentro do organismo.

*Estudos de Seemann et al., 2006; Quirynen et al., 2009; Zurcher et al., 2012.

Causa do mau Hálito

As causas da halitose conhecidas são cerca de 90 e as causas bucais correspondem, como visto acima, a 95% dos casos, em média. Dentre as causas mais importantes e comuns originadas na cavidade bucal, temos a saburra lingual e as doenças da gengiva (doença periodontal = gengivite e periodontite).

Nas causas do mau hálito originado nas vias aéreas superiores, os principais responsáveis são os cáseos amigdalianos, e de origem sistêmica ou metabólica, temos o jejum prolongado, a ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), o diabetes não compensado, a hipoglicemia e as alterações hepáticas, renais e intestinais como causas principais, mas que como mencionado acima, correspondem somente a uma porcentagem muito pequena dos casos (4 a 8% dos casos).

O mau hálito não vem do estomago, sendo que este é frequentemente responsabilizado pela alteração no odor do hálito, exceto em raros casos de Diverticulose esofágica  (especialmente o divertículo de Zencker – que é uma causa originada na transição entre o esôfago e a faringe) ou ainda devido a arrotos ou refluxo gastroesofágico, porém nestes casos a alteração do hálito é momentânea e passageira e seu odor não é o característico cheiro de enxofre presente na halitose crônica e sim um odor caracteristicamente ácido. 

Em mais de 5.000 tratamentos de halitose realizados, nunca encontrei um único caso com causas originadas no estômago. A crença de o estômago provocar o mau hálito talvez seja o maior mito na área de saúde da atualidade, que graças aos esforços da Associação Brasileira da Halitose (ABHA Pesquisa: o Mau hálito e o profissional da área de saúde) e de seus associados, vem sendo desmistificada.

A saburra lingual, as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianos estão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal, pois embora estes últimos sejam uma causa de halitose de origem nas vias aéreas superiores, a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca, pois as amígdalas se localizam à porta da cavidade bucal, na orofaringe.

As doenças da gengiva (doença periodontal), 2ª causa mais comum da halitose, bem como várias outras causas de alteração do hálito de origem bucal (dentes semi-inclusos, excessos de tecido gengival, feridas cirúrgicas, cáries abertas e extensas, próteses mal adaptadas, abscessos, estomatites, miíase, cistos dentígeros e câncer bucal) podem ser facilmente identificadas e tratadas por um Cirurgião Dentista experiente, ou encaminhadas para tratamento (casos mais complexos).

Estados da doença periodontal

Vou detalhar a seguir um pouco mais sobre o que são a saburra lingual e os cáseos amigdalianos, 1ª e 3ª causa mais frequente do mau hálito, respectivamente: 

Saburra lingual

A saburra lingual, é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua. 

Saburra lingual que causa mau hálito

Ela se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva ou de uma descamação epitelial (minúsculos pedacinhos de pele que se desprendem dos lábios e bochechas) acima dos limites normais (ou fisiológicos) ou ainda, em ambas as situações.

Cáseos amigdalianos

Os cáseos amigdalianos são como “massinhas” que se formam em pequenas cavidades existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas). A composição do cáseos amigdalianos é similar à da saburra lingual e são formados pelo mesmo mecanismo, ou seja, descamação epitelial e/ou redução do fluxo salivar. Ele pode ser expelido durante a fala, tosse ou espirros.

caseo amigdaliano dentro da cripta amigdaliana

Ele é uma massa viscosa e seu nome deriva do latim “caseum”, que significa queijo, assemelhando-se assim a uma pequena “bolinha de queijo” com um odor extremamente desagradável.

Existem várias causas para o aumento da descamação de células, principal causa indireta da halitose bucal, entre elas está o ressecamento provocado pela respiração bucal ou ronco (www.roncoeapneia.com.br), ingestão frequente de bebidas alcoólicas ou ainda, pelo uso de enxaguatório com álcool, cremes dentais contendo lauril sulfato de sódio, uso de aparelho ortodôntico e hábito de mordiscamento dos lábios e bochechas ou dedos, entre outras causas.

A diminuição da saliva, outra causa indireta importante do mau hálito, ocorre principalmente pelo estresse excessivo, pelo uso de medicações que diminuem a produção de saliva como efeito colateral e por doenças autoimunes. Essa diminuição da quantidade de saliva favorece a formação da saburra lingual e dos cáseos amigdalianos.

Como ocorre a formação dos odores na saburra lingual e nos cáseos amigdalianos:

Os cáseos e saburra são formados por restos protéicos, alimentares e salivares, células que se descamam da mucosa bucal e bactérias. Estas bactérias se alimentam das proteínas presentes nestes restos protéicos e células descamadas, sendo estas últimas, microscópicos pedacinhos de “carne crua”. Nesse processo de degradação destas células e dos restos protéicos ocorre a liberação de enxofre, em forma de compostos sulfurados voláteis – CSVs – principais gases responsáveis pelo mau hálito, que causam a alteração no odor do hálito.

Para se informar mais sobre estas importantes causas da halitose, acesse os sites com informações sobre a saburra lingual e sobre os caseos amigdalianos e conheça a relação que existe entre a formação, controle e tratamento de ambos.

Cáries ou outros problemas dentais

As cáries, placa bacteriana, gengivite e outras doenças da boca como a periodontite também são causas comuns do mau hálito porque neste caso a proliferação de bactérias dentro da boca é muito grande e há liberação de cheiro característico que leva ao desenvolvimento do mau hálito.

O que fazer: caso exista suspeita de algum destes problemas, deve-se ir ao dentista para identificar e tratar cada um. Além disso, é importante escovar muito bem os dentes, a gengiva, o interior das bochechas e a língua para evitar o surgimento de novas cáries ou placa bacteriana. 

Ficar muitas horas sem comer

Ao passar mais de 5 horas sem comer nada é normal ficar com mau hálito e, é por isso, que ao acordar pela manhã este odor está sempre presente. Isso acontece porque as glândulas salivares produzem menos saliva, que serve para ajudar a digerir os alimentos e a manter a boca limpa. Além disso, ao ficar muito tempo sem comer, o organismo pode começar a produzir corpos cetônicos como fonte de energia a partir da degradação das células de gordura, causando o mal hálito.

O que fazer: é aconselhado evitar ficar mais de 3 ou 4 horas sem comer, durante o dia, e mesmo se precisar ficar de jejum por mais tempo, deve sempre beber pequenos goles de água para ir limpando a boca e estimulando a produção de saliva. Chupar um cravinho-da-índia pode ser uma solução natural muito eficaz nesse caso.

Usar dentadura

Pessoas que usam algum tipo de dentadura têm maiores chances de ter mau hálito porque é mais difícil manter a boca sempre limpa e a própria placa pode acumular sujeira e restos de comida, principalmente se não estiver do tamanho ideal, com um encaixe perfeito dentro da boca. Pequenos espaços entre a placa e a gengiva podem permitir o acúmulo de restos de comida, sendo tudo o que as bactérias, que produzem o mau cheiro, precisam para se multiplicar.

O que fazer: deve-se escovar os dentes e toda região interna da boca e também limpar muito bem a dentadura todos os dias antes de dormir. Existem soluções que o dentista poderá indicar para deixar a dentadura de molho durante toda a noite e eliminar as bactérias. Mas antes de colocar novamente esta prótese na boca, pela manhã, também é aconselhado lavar novamente a boca para manter o hálito puro. 

Comer alimentos que pioram o hálito

Certos alimentos podem provocar mau hálito, como é o caso do brócolis, da couve galega e da couve-flor. Estes vegetais favorecem a formação de enxofre dentro do corpo e este gás pode ser eliminado pelo ânus ou pela boca. Mas alimentos como alho e cebola também favorecem o mau hálito somente pelo ato de mastigá-los porque contêm um odor muito forte e característico que pode permanecer dentro da boca por horas.

O que fazer: o ideal é evitar o consumo muito frequente destes alimentos, mas além disso também é importante sempre escovar os dentes e limpar muito bem a boca depois do seu consumo porque assim o hálito volta a ficar mais fresco. 

Infecções na garganta ou sinusite

Quando se está com a garganta inflamada e se tem pus na garganta, ou quando se está com sinusite, é normal ter mau hálito porque nesse caso existem muitas bactérias a região da boca e da cavidade nasal que acabam liberando este mau cheiro.

O que fazer: gargarejos com água morna e sal são excelentes para ajudar a remover o pus da garganta, eliminando naturalmente o mau hálito. Já respirar o vapor de de água morna com eucalipto também é excelente para fluidificar as secreções nasais, favorecendo sua retirada, sendo um ótimo remédio caseiro contra sinusite.

Problemas no estômago

Em caso de má digestão ou gastrite é comum o surgimento da eructação que são os arrotos, estes gases ao passar pelo esôfago e chegar a boca também podem provocar mau hálito, especialmente se forem muito frequentes.

O que fazer: melhorar a digestão comendo sempre em pouca quantidade, de forma mais variada e comer sempre alguma fruta no fim de cada refeição é uma ótima estratégia natural para combater o mau hálito causado pelos problemas de estômago. 

Diabetes descompensada

Pessoas que possuem diabetes não controlada também podem ter mau hálito, e isso acontece devido à cetoacidose diabética, que é comum nesses casos. A cetoacidose diabética acontece porque como não há quantidade suficiente de glicose dentro das células, o organismo passa a produzir corpos cetônicos com o objetivo de gerar energia, resultando no mau hálito e também diminuindo o pH do sangue, o que pode ser perigoso caso a diabetes não seja devidamente tratada.

O que fazer: nesse caso, o melhor a se fazer é seguir o tratamento de acordo com a orientação do médico, pois assim é possível evitar que haja a cetoacidose diabética. Além disso, caso sejam verificados sintomas de cetoacidose, é importante que a pessoa vá imediatamente para o hospital ou pronto-socorro para evitar complicações. 

As 10 formas de acabar com o mau hálito

Acabar com o mau hálito

1 – Escova os dentes ao menos duas vezes por dia

Escovar os dentes ao menos duas vezes por dia após as refeições, entre 2 e 3 minutos, é o suficiente para acabar com os resíduos de comida e as placas bacterianas que levam ao mau hálito. E é importante que você escova os dentes antes de dormir com bicarbonato de sódio. Isso vai prevenir que novos germes se acumulem durante a noite, e acabar com o mau cheiro na boca de manhã.

2 – Passe fio dental todo dia

Passar o fio dental não é algo comum para muitas pessoas, mas tem seus benefícios. A placa que se forma entre os dentes, e que a escova não costuma alcançar, pode ser removida com muita facilidade através do fio dental. Se não for removida, nem mesmo a escova de dentes vai ajudá-lo, e aquele mau hálito vai se manter.

3 – Limpe a língua

Um limpador de língua deve fazer parte dos seus produtos de higiene bucal. Ele remove os resíduos principalmente de bebidas escuras como café, e evitam a proliferação de bactérias. Se preferir, pode usar uma escova de dentes que tenha o limpador na parte de trás da cabeça.

4 – Lave bem a Boca

Mau Hálito

Se a origem do mau hálito for alguma doença na boca, lavá-la com água apenas irá reduzir os sintomas, mas não curar totalmente. A melhor forma de lavar a boca é com chá verde ou chá preto, pois suas propriedades impedem o crescimento de bactérias. Mas não abuse do chá preto: assim como o café, ele pode escurecer os dentes.

5 – Faça uma visita ao Dentista de Tempos em Tempos

A higiene da boca é cheia de detalhes que podem passar despercebidos por você. Procurar por um dentista ao menos duas vezes ao ano vai te garantir uma boa noção de como cuidar da boca tranquilamente.

6 – Pare de Fumar

Fumar pode ser estiloso segundo as propagandas antigas, pode te acalmar e tudo mais… Mas na boa, fumar não ajuda em nada. E pior, te deixa com um mau hálito terrível. Sabe aquela piadinha de “não vou beijar um cinzeiro”? Pense nisso, pois se fumar com frequência, nem seguindo todas as dicas aqui vão te ajudar.

7 – Opte sempre por água para matar a sede

A forma mais simples e eficaz de combater o mau hálito. Beber aqueles dois litros de água por dia é a melhor forma de acabar com o cheiro ruim, já que ele elimina as bactérias presentes na boca, e no corpo inteiro de certa forma. Se for para matar a sede, beba água, sempre. E tome cuidado com a barba na hora de beber, para não se ensopar todo.

8 – Mastigue chicletes sem açúcar de vez em quando

O mau hálito pode ser causado pela boca seca. Uma forma de estimular a produção de saliva é mascando um chiclete. Mas nada daqueles coloridos cheios de açúcar que tiram o apetite: um chiclete sem açúcar vai estimular a saliva, e ela também é responsável por tirar as bactérias e as partículas de comida que levam ao mau hálito. E se for para um daqueles chicletes esquisitos, ao menos faça depois de uma refeição.

9 – Coma uma Maçã, Aipo ou Cenoura

Existem alguns alimentos que naturalmente acabam com o mau hálito, e de quebra oferecem boas vantagens para o corpo por inteiro. Os três exemplos que demos ajudam principalmente na produção de saliva, e reforçam os dentes, boca e gengiva como um todo.

Experimente comer uma maçã após as refeições como almoço e jantar. Além de acabar com o mau hálito, ela vai facilitar a digestão e vai evitar aquele sono depois de comer. Entre refeições, um aipo é mais fácil de comer, só com uma pequena pitada de sal, para evitar a sensação de fome. E a cenoura pode fazer parte da salada, seja ela ralada, picada ou cozida. A ideia aqui é evitar que o estômago fique irritado com a falta de alimentos, o que leva ao mau hálito.

Mau Hálito

10 – Na verdade, coma tudo que for realmente saudável

Existe uma porção de alimentos que podem deixar seu organismo mais ativo e livre do mau hálito. E alguns deles podem inclusive ajudá-lo a crescer a barba de forma mais saudável, como você pode ver na dieta do viking. Mas aqui, vamos focar em um tipo de específico de alimentos para não tomar seu tempo: os temperos.

Sim, qualquer tempero natural oferece bons benefícios para a saúde. Os melhores exemplos, com propriedades antibacterianas que evitam o mau hálito, é a salsa, o cardamomo e a erva-doce.

A salsa tem boas doses de clorofila, que deixam um bom hálito na boca, assim como a hortelã; o cardamomo já é mais picante, e um tanto caro por essas bandas, mas é um antibactericida natural e muito gostoso; e usar sementes de erva-doce naquele chá que recomendamos antes vai deixar sua boca ainda melhor.

Mau Hálito

Com tantas dicas, fica fácil ter um hálito matador no bom sentido, não é verdade? E veja jovem, são todos cuidados muito simples, que se complementam tranquilamente. Se quiser acabar com o mau hálito, é só seguir as dicas tranquilamente que tá tudo certo. Até a próxima!

Tratamento

Para o tratamento da Halitose e das alterações de comportamento que ela provoca, uma clínica especializada deve ser consultada, ou ainda, consultar um profissional capacitado no tratamento da halitose, que deve ter um conhecimento multidisciplinar, nas diversas especialidades Odontológicas e noções nas áreas de Psicologia, Otorrinolaringologia, Distúrbios do sono, Gastroenterologia, Nutrição e Endocrinologia, entre outras.

Para tratar a halitose é preciso olhar para o paciente como um todo, pois é muito comum existirem causas associadas. O aspecto emocional tem muita influência, pois pode gerar o excesso de estresse que muitas vezes provocará uma diminuição na produção da quantidade de saliva (hiposalivação) ou então a hipoglicemia (nível baixo de açúcar no sangue), ambas com potencial de causar a alteração no odor do hálito.

A investigação das causas da Halitose se iniciará por questionário bem detalhado (anamnese) onde são respondidas diversas perguntas sobre a saúde médico-odontológica do paciente. São feitos também alguns testes e avaliações como, por exemplo, a mensuração da quantidade de derivados do enxofre produzidos na boca, através de aparelhos específicos utilizados para este fim, verificação do fluxo salivar (sialometria), da pressão arterial e batimentos cardíacos e diagnóstico da presença de ronco e apnéia, entre outros.

Além disso, é fundamental avaliar criteriosamente as alterações de comportamento relacionadas com o mau hálito, que o paciente adquiriu. A próxima etapa é fazer um exame bucal completo onde serão avaliadas as condições dos dentes, gengiva, periodonto, tecidos moles (lábios, bochechas, etc.), língua, amígdalas e como está a higiene bucal do paciente.

Reunindo todos estes dados chega-se a um diagnóstico da(s) causa(s) do mau hálito, e é estabelecido um plano de tratamento. Através deste, o paciente será informado de todas as informações pertinentes ao diagnóstico e tratamento de seu problema, o que terá de ser feito para resolvê-lo, o custo total do tratamento e quantas sessões serão necessárias para o seu caso.

Como o tratamento funciona melhor

Existem profissionais capacitados que podem solucionar esse problema; entretanto, o paciente tem papel fundamental na manutenção dos resultados.

O papel de produtos adequados, que tenham pesquisas, desenvolvidos dentro de um embasamento científico e tecnológico é outro item fundamental para obtenção de resultados duradouros, especialmente em casos de formação de cáseos amigdalianos ou de saburra lingual moderada ou severa. Para isso, acesse o menu Novidades.

Além disso, é fundamental tratar as consequências da Halitose, que são a insegurança, diminuição da espontaneidade e da auto-estima, para que além de conquistar um hálito agradável, o paciente conquiste também a segurança para restabelecer um convívio social, afetivo e profissional normais. Para isso, uma clínica especializada em tratar as alterações de comportamento que a halitose desenvolve deve ser consultada, como a Clínica Halitus. Ainda existem poucas clínicas que tratam estas alterações de comportamento, mas em breve mais profissionais terão acesso ao tratamento da Halitose à esta metodologia, através do curso de treinamento no tratamento da Halitose, utilizando o Protocolo da Clínica Halitus.

Resultados do tratamento

Em termos de resultados, logo no primeiro retorno, mais de 90% dos pacientes têm a sua halitose controlada e mais 01 ou 02 retornos serão necessários, normalmente para tratar os casos mais severos ou para acompanhar o tratamento das alterações comportamentais ou a diminuição da produção de saliva, entre outras necessidades a serem monitoradas para que o tratamento apresente resultados excelentes. Se existir suspeita quaisquer problemas não diagnosticados, exames complementares poderão ser necessários (radiografias, exames de sangue, etc.).

Bônus

O mau hálito ou halitose é um problema que atinge muitas pessoas e pode dificultar suas vidas, na maior parte dos casos dificultando relações com outras pessoas, podendo atrapalhar no trabalho e até causar depressão. Quem possui mal hálito muitas vezes não percebe o problema. A maior parte dos casos de mau hálito tem origem na boca, devido a ação de bactérias presentes na boca que digerem os restos de comida e outras proteínas liberando substâncias que causam o mau cheiro.

Um dos principais locais da origem do mau hálito é a região posterior da língua, onde não ocorre tanta salivação, difícil para a escovação e possui pequenas lacunas que facilitam a proliferação de bactérias.

Outras possíveis origens do mau hálito são a má conservação dos dentes, inflamação das gengivas, restos de alimentos entre os dentes, pouca salivação, boca ressecada, desidratação, estresse, uso de certos medicamentos, consumo excessivo de álcool, fumo e infecções.

Para auxiliar no combate e prevenção do mau hálito, a Farmácia Eficácia elaborou uma formulação para uso oral que é composta pela:

Curcuma Zedoária: é uma planta originária do Sudeste Asiático e China, indicada para gastrite, para mau hálito, proporcionando uma agradável e duradoura sensação de frescor em todo o trato digestivo superior. Também é indicada na má digestão e nas flatulências. Auxilia na digestão, inibindo a secreção do ácido gástrico e aumentando a prevenção e tratamento de úlceras gastroduodenais. É um poderoso depurativo do sangue ativando a circulação e promovendo ampla desintoxicação do organismo.

Chlorella: é uma alga de água doce, que possui 08 aminoácidos essenciais e uma variedade de vitaminas e minerais, seu nome se refere ao alto conteúdo de clorofila que possui. A Chlorella fortalece o sistema imunológico, protege o organismo contra agentes poluentes e tóxicos, promove a desintoxicação orgânica, desintoxica o sangue e regula a glicose. É considerada um normalizador das funções gastrointestinais, auxilia no combate às úlceras do estômago e duodeno e gastrites crônicas.

Gengibre: é uma planta que apresenta um efeito direto no trato gastrintestinal, através de suas propriedades aromáticas, carminativas (redução de gases intestinais) e absorventes, aumentando a adsorção de toxinas e ácidos, o tônus e a motilidade gastrintestinal. É indicado para auxiliar em casos de digestão lenta e difícil, flatulência e cólicas. É também indicado em casos de dores de garganta, resfriados e gripe.

Jurubeba: é uma planta que possui propriedades medicinais anti-inflamatórias, descongestionante, digestiva, diurética e protetora do fígado.

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Fonte: http://www.mauhalito.com.br


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