Dia Mundial do Rock: curta não importa como!

Feliz dia Mundial do Rock…. Jeito besta de comemorar o momento, não é? Ainda mais hoje que a data começa a perder um pouco mais de relevância para as gerações mais jovens, sem contar todo o período que estamos vivendo. Ainda assim, vale e muito a pena comemorar o dia.

Celebrar o dia mundial do rock é mais do que uma data simbólica de toda uma luta e cuidado com o planeta como um todo. Já contamos essa história aqui na Beard, vale a pena dar uma conferida. Aproveitar e relembrar esse dia é trazer algumas características importantes do gênero que hoje estão diluídas em tantos outros.

Sim, eu sei. O Rock já não é o gênero mais popular nos tempos atuais. Menos ainda o mais rebelde. E justamente por isso é uma excelente oportunidade para você deixar de ser um velho ranzinza e usar essa ocasião para rejuvenescer um pouco.

O Dia Mundial do Rock hoje em dia

O Dia Mundial do Rock tem uma importância maior do que o próprio gênero, como já vimos por aqui. O “Dia em que a música mudou o mundo” é um título importante de atrelar ao gênero, pois o papel que diversas bandas tiveram no movimento que levou ao Live Aid foi crucial para seus sucesso.

Tanto que, até hoje, não param de ter festivais e movimentos bem parecidos, visando não apenas a boa música, mas ter esse papel importante nas vidas de muitas pessoas. Só que tem um ponto interessante aí, que certamente teremos os mais sentidos com o rumo que o rock tomou hoje em dia.

Para as gerações mais novas, de pelo menos uns 15 anos pra cá, o Dia Mundial do Rock não tem o mesmo peso de antigamente. Claro que não deixa de ser um dia importante por vários motivos, mas estamos naquela máxima: “se eu não curto rock, por que eu me importaria?”

Só para constar um ponto importante, jovem. O rock não ficou completamente de lado, ao contrário da impressão que se tem hoje em dia. Assim como alguns outros gêneros, ele passou a se misturar bastante com o pop, com o eletrônico e outros tantos gêneros.

E aí que estamos nessa “armadilha” que a velha guarda se morde um pouco (se é com razão ou não, deixo ao seu bom gosto). O rock, desde seus primórdios, sempre foi um estilo de música rebelde. Que questionava o sistema, apontava em feridas da sociedade, ou de seus próprios autores.

Não dá pra negar que isso se perdeu um pouco no gênero. Dá para encontrar bastante desses questionamentos sobre a vida e a parte ruim dela em gêneros como o Hip Hop brasileiro, mas no rock a postura é muito mais contemplativa, por assim dizer.

Para com essa p@#% de o “Rock morreu”!

Você com certeza já deve ter escutado o “Ok, boomer”, termo voltado para aqueles caras experientes e rabugentos que gostam de falar sobre como “tudo no seu tempo era bem melhor”. Como ir numa locadora e ficar 15 dias esperando pra alugar um lançamento, ou viver com o c* na mão sobre governantes malucos buscando motivos para jogar bombas atômicas uns nos outros…. Sacou a ideia, agora?

O rock não morreu, jovem. O fato dele não estar em voga na mídia, como já falamos por aqui também, não mata um gênero, só encontra pares cada vez mais nichados, o que é bem comum hoje em dia.

Tem banda que se sustenta de forma relativamente bem apenas com uma boa presença online, com suas redes sociais e canais no youtube abastecidos com conteúdo. E é nesse lado que quero chegar, jovem: o rock sempre foi rebelde e questionador. Se o sistema não se preocupa com ele, as possibilidades de ser cada vez mais único, e por fim, questionador, são ainda maiores.

Então fique tranquilo com essa coisa de não estar nos holofotes. Se pegar a história que precedeu vários movimentos dentro do rock, tudo começou com uma cena local bem sólida, que nunca se preocupou tanto com o mainstream.

Curtindo o melhor do gênero dentro de casa

Por fim, além de todos esses fatores, estamos em um período que ficar em casa é uma necessidade e segurança fundamentais. E sei que vocês estão com saudades do headbang nos palcos espalhados por aí, meus filhos, então que tal aproveitar o momento para trazer justamente alguns dos momentos memoráveis do rock?

Do show do Audioslave em Cuba, até a última reunião entre Roger Waters e David Gilmour depois de décadas no Live Earth. De conhecer tudo o que levou a Woodstock, até saber que o Odair José é um ícone rock de sua geração, tem muita coisa que dá para conhecer, e quiçá mostrar para seus amigos mais jovens que se interessaram pelo gênero.

E mesmo as velhas gerações estão espertas com essa questão. Quem cresceu jogando Tony Hawk Pro Skater vai lembrar do Goldfinger, e dar uma parada com a apresentação dos caras, cada um em suas casas, com Superman. Isso é só um dos vários exemplos nos quais você pode curtir o Dia Mundial do Rock.

Não dá pra ter certeza sobre como será o rock nos próximos anos ou décadas. Hoje em dia, o gênero é mais contido em seus nichos, com muito experimentalismo, mas sem ganhar a grande mídia. Tem quem ache isso bom, tem que ache isso “uma merda”, mas o fato é o seguinte, jovem: o rock está muito bem por aí. E você pode curtir tão bem como nos anos anteriores.

Curta sua banda, ou bandas favoritas, e até o próximo Dia Mundial do Rock! E não deixe de olhar tudo o que precisa para investir no estilo

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