Delegado HIPSTER: Um policial barbudo pode ou não pode?

Você já viu esse tipo de cara do título do post na maior parte dos filmes e séries de tv, e não só nos Estados Unidos. Mas o exemplo da vez vai um pouco além daquele clássico bigode: o Delegado Hipster é uma figura que anda dando o que falar, justamente por combinar um aspecto do visual masculino a uma profissão que tem de tudo, menos a valorização do estilo…

Mas será que é isso mesmo? Por padrão, os delegados até se vestem muito bem, já que a etiqueta de uma repartição pública pede por trajes de acordo. Mas isso não quer dizer que os detalhes de suas personalidades devam ser deixados de lado. Por isso, vamos mostrar como o Delegado Hipster pode e deve ser adotado pelos barbudos da área, e como os que não são “tiras” podem e devem respeitar seus irmãos de pelos faciais.

Qual é a “polêmica” com o Delegado Hipster?

Paulo Bilynskyj é o conhecido Delegado Hipster

Para começar, de onde veio essa história de Delegado Hipster? Ela começou em São Paulo, com essa figura que tem um nome e bem conhecido: Paulo Bilynskyj, plantonista na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, em São Paulo.

De 30 anos, o cara se destaca não apenas pela dedicação ao trabalho, mas pelo visual que certamente te faria pensar se você não está em um daqueles sets de filmagens de seriados policiais. E essa postura não é superficial, jovem: o cara realmente valoriza o próprio visual, e busca mostrar essas particularidades do estilo em uma profissão mais padronizada com o terno, a barba mais comportada, e sem muitos chamativos.

Entre todos os detalhes nessa história toda, o que chama atenção para Paulo é sua barba enorme. Bem alinhada, e bem definida também, o delegado não faz questão alguma de escondê-la. E a adoção do visual, bem como o novo encargo, ainda são bem recentes, o que explica um pouco da “ousadia” por parte dos mais tradicionalistas.

Como dá para ver, não existe bem uma polêmica ou ousadia, na verdade. O que o visual de Paulo tem mostrado é mais uma tendência masculina ganhando força em diversos segmentos do que algo “proibido”. E mais do que isso: Paulo tem se dedicado a mostrar que os novos profissionais do ramo, e os que não são também, que segurança é coisa. E manter o bom visual também.

O Projeto Policial

O Delegado Hipster e sua esposa são muito ativos no instagram

Parte da fama de Paulo não vem apenas da sua apresentação estilosa no departamento de polícia. Além de exercer suas funções na delegacia, o figura tem um canal no Youtube direcionado a produção de conteúdo relacionado a segurança. O Projeto Policial reúne diversos materiais sobre sua profissão, incluindo dicas de segurança para leigos, cuidados com armas, além de outras iniciativas para quem está interessado.

Paulo é bem engajado nas redes sociais. Além do seu canal, sua conta no Instagram também é repleta de materiais do gênero, tanto de produção própria como junto a sua esposa, a delegada Daniela Bilynskyj. Os dois são tão apaixonados por sua profissão, que mesmo o ensaio de casamento traz algumas ideias bem divertidas e até curiosas sobre suas vidas.

A ideia do delegado Paulo não é “glamourizar” sua profissão, ou a violência, ou algo do tipo. Mas sim quebrar a imagem que a população em geral tem desses profissionais, de que são pessoas mal cuidadas com a aparência, apáticas, e desinteressantes.

Não é à toa que toda essa exposição tem chamado atenção nas redes sociais, embora o foco seja mesmo a barba longa. Quanto a isso, o próprio já falou diversas vezes que a escolha foi puramente pelo apreço do próprio visual.

Como ter uma “Barba Policial”?

Diferente do hipster da federal, o Delegado Hipster precisa ser um pouco mais comedido

Lembra de Lucas Valença, o Hipster da Federal?

Paulo Bilynskyj é um dos grandes exemplos para os barbudos que desejam cultivar o seu visual de excelência sem esquentar a cabeça com o ambiente em que se encontram. Mais do que isso, o delegado tem mostrado que os homens dessa área podem se cuidar muito bem, sem serem taxados de vaidosos. E se os caras da tv e da vida real podem aliar seus cuidados com a aparência com a dedicação a justiça e a população, por que os homens “normais” não podem?

Montar um visual policial desse estilo é bem simples, embora leve um tempo quanto a barba. Para começar, é preciso cultivar uma barba mais longa, o que pede tanto por uma boa aparação, como o uso de produtos específicos para a mesma.

Isso você tira de letra com nossas dicas para manter sua barba crescendo, bem como produtos de acordo para que ela não perca a qualidade. Quanto ao penteado, nada de exageros: visuais muito estilizados são proibidos por lei, certo?

E os Trajes de Um Policial Hipster?

Faça como o Delegado Hipster, combine a barba bem cuidada com trajes mais sociais

Quanto ao estilo de roupas, vamos usar como referência não apenas o próprio Paulo, como também o arquétipo do policial hollywoodiano. A ideia é que nós consigamos tanto equilibrar a etiqueta da profissão com o toque de personalidade.

  • Terno – Nada de ternos surrados e puídos. Isso é relacionado aos caras das antigas, aos delegados que estão no estereótipo do delegado brasileiro, o que não se importa com nada, nem com a aparência. Preocupe-se com com um visual bem alinhado, combinando suas peças;
  • Camisa social – Caso o terno não seja necessário, em situações como audiências em tribunais e fóruns, por exemplo, uma boa camisa social, de cores neutras e materiais mais duráveis, podem compor o traje de um policial hipster.
  • Cintos – Sem firulas aqui, jovem: na maior parte dos ambientes policiais, a camisa social deve estar por dentro da calça, seja ela também social ou jeans. Logo, o cinto é mais adequado para dar um bom destaque ao policial hipster. Um modelo simples, e com um ótimo acabamento, já é o bastante para intimidar junto ao coldre.

Assim como nosso Delegado Hipster, existem outras tantas figuras que trazem os pelos faciais onde não seria possível, ou melhor, onde aparentemente não seria possível. Se inspirar nesses caras é quebrar seus próprios paradigmas, e firmar de vez esses pelos na sua cara. Tá esperando o que, jovem? Até a próxima!

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